
Segundo os números da associação, os britânicos baixaram 1,2 bilhão de músicas de sites de compartilhamentos ilegais, enquanto os 67 serviços legalizados de venda de músicas pela web disponíveis por lá comercializaram apenas 160 milhões de singles e 27 milhões de discos – ainda assim, aumento considerável frente aos resultados de 2009, que ficaram repectivamente em 149 milhões de singles e 16 milhões de álbuns.
Na visão da BPI, o “crescimento alarmante” da pirataria recai sobre os mecanismos de busca, “que não filtram os resultados que levam a downloads ilícitos”. “Em uma mesma semana de novembro, a BPI realizou buscas de teste no Google com o nome dos 20 discos mais vendidos na Grã Bretanha seguidos de ‘.mp3′ e 17 dos 20 primeiros resultados levavam a páginas de downloads ilegais”, diz o relatório.

De qualquer maneira, bom lembrar que algoritmo do Google e de outros sistemas de buscas costumam organizar os resultados das buscas de acordo com sua popularidade e relevância, não tendo papel ativo no rank das páginas piratas. “A questão é saber, em todo caso, se as medidas sugeridas pela BPI vão resolver os problemas da pirataria ou apenas esconde-los”, afirmou o site TorrentFreak, conhecido por defender a “bandeira pirata” na rede.
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