Google Wave
Até mesmo a gigante das buscas é capaz de errar em suas apostas. Antes de ser lançado o Google Wave prometia revolucionar a maneira de se comunicar na web, integrando todas as redes sociais, ferramentas da Google e matando o email.
Para divulgar o serviço, a empresa adotou o mesmo conceito de exclusividade colocado em prática no lançamento do Orkut. Para ter acesso à ferramenta, era preciso ser convidado por outro usuário. Os primeiros convites eram disputados em diversas promoções e alguns usuários chegaram a comercializá-los em sites de compra e venda de produtos.
Entretanto, depois de lançado, o fracasso foi total. Pouca gente achou alguma utilidade no confuso serviço e aos poucos, o que era para ser uma grande ideia se converteu num retumbante fracasso. O adeus definitivo veio em agosto, quando a Google anunciou oficialmente o fim do desenvolvimento da plataforma.
Google Buzz
No mês de fevereiro, a Google apresentou ao mundo um serviço que prometia bater de frente com o Twitter. O Google Buzz pretendia integrar ao Gmail as mensagens instantâneas no estilo do microblog, permitindo ao usuário compartilhar fotos, links, textos e vídeos.
Com problemas no controle de privacidade, a ferramenta caiu em descrédito mesmo antes que as falhas fossem detectadas e sanadas. A integração com o fracassado Google Wave não colaborou para melhorar o desempenho do serviço, que caiu em desuso e se transformou em mais um fracasso da empresa no ano.
Nexus One
Dois meses depois do lançamento, o iPhone e o Milestone/Droid já haviam vendido um milhão de unidades cada. Já o Nexus One, no mesmo intervalo de tempo, vendeu apenas 135 mil unidades. Como se não bastasse o fraco lançamento, as vendas caíram significativamente nos meses seguintes.
Nem a limitação de venda do produto, disponível apenas online, e a entrada tardia da AT & T no mercado para comercializar o aparelho parecem ser desculpas. O iPad, por exemplo, também era vendido apenas online e a um preço mais alto e, ainda assim, foram comercializadas 152 mil unidades em seu primeiro final de semana.
Estima-se que hoje o Nexus One, que não é um aparelho ruim, venda em média 55 mil unidades por mês, número irrelevante no disputado mercado norte-americano de smartphones. Será que ele ainda vai durar por muito tempo no mercado?
Microsoft Kin
Durou apenas dois meses o período de vendas do Microsoft Kin, smartphone lançado pela Microsoft em abril e retirado de linha em junho. A decisão veio após a Microsoft mudar os planos e focar todos os seus esforços no lançamento do Windows Phone 7.
O Kin chegou a ser comercializado apenas no mercado norte-americano e o lançamento na Europa também foi cancelado. Destinado ao público jovem, o produto fez feio também nas lojas. Nos poucos dias que esteve à venda foram comercializadas apenas 500 unidades em todo os EUA.
Vírus no Twitter e no Orkut
O mês de setembro foi especialmente trágico para muitos usuários de redes sociais. No dia 6 cerca de 100 mil usuários foram afetados por um código malicioso adicionado à busca do microblog. A propagação começou com o falso anúncio de que Pelanza, integrante da banda Restart, havia sofrido um acidente.
Em seguida outra mensagem com um link para fotos da apresentadora Sabrina Sato nua contaminou vários usuários. A falha foi sanada apenas 12 horas depois de descoberta, mas foi o suficiente para causar pânico e fazer com que muita gente ficasse exposta.
Já no final do mês foi a vez dos usuários do Orkut sofrerem com o mesmo tipo de ataque. Dessa vez um recado infectado deixado na página de recados de milhares de usuários forçava com que fossem executados determinados códigos JavaScript pelo navegador.
Privacidade de usuários exposta no Facebook
A maior rede social do planeta, cuja história de nascimento ganhou um filme considerado um dos melhores do ano em 2010, enfrentou um problema sério no mês de setembro. As informações de conta de vários usuários foram expostas a partir de alguns aplicativos que transmitiam os dados para agências de publicidade e empresas de banco de dados.
A informação foi confirmada pelo Facebook que, mesmo corrigindo o problema, não retirou do ar os programas envolvidos, violando assim as suas próprias normas de privacidade. Games como FarmVille, Texas HoldEm Poker e FrontierVille foram apenas alguns dos aplicativos envolvidos no episódio.
Stuxnet
Descoberto em junho deste ano pela empresa bielorrussa VirusBlokAda, o Stuxnet é um worm do Windows capaz de espionar e reprogramar programas industriais. Ele foi escrito especialmente para atacar sistemas de supervisão e aquisição de dados.
Embora não se saiba exatamente quais foram os seus estragos, o aplicativo foi criado tendo como alvo provável a infraestrutura do Irã, que utiliza sistemas da Siemens para controle. Indonésia, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Malásia e Paquistão também estiveram em risco graças ao Stuxnet.
Ataque ao Google na China
No mês de janeiro, a Google ameaçou encerrar as suas atividades no país oriental após ser vítima de um ataque de hackers. Contas de ativistas de direitos humanos foram invadidas a pedido do governo chinês. O ataque foi feito a partir da exploração de uma falha no Internet Explorer.
Apesar de não confirmar a intenção dos ataques, a China ressaltou após o episódio que as empresas estrangeiras que quiserem se instalar por lá devem se submeter às suas leis. Os Estados Unidos apoiou a empresa na possível decisão de deixar o país.
Operando desde 2006 por lá, o Google detém apenas 30% do mercado chinês, que é composto por cerca de 350 milhões de usuários. Os lucros da empresa na China chegaram a US$ 300 milhões em 2009, percentual pequeno se comparado aos US$ 22 bilhões lucrados pela empresa no mesmo período.
Morte do LimeWire
Pouco mais de 10 anos após o lançamento da versão inicial do LimeWire, as gravadoras norte-americanas finalmente conseguiram alcançar o objetivo de acabar com o programa. No mês de outubro, o juiz norte-americano Kimba Wood decretou um embargo contra a companhia que opera o sistema de compartilhamento de arquivos, proibindo a realização de buscas, downloads, uploads e todas as demais funcionalidades incluídas no software.
Na prática, isso significou o fim de um dos mais populares compartilhadores P2P da história. Mesmo com todas essas dificuldades, a empresa responsável pelo LimeWire anunciou que já está desenvolvendo um novo programa, embora não tenha ficado claro se ele trabalhará através de assinaturas ou outro protocolo de compartilhamento.
PSP Go
Lançado em outubro de 2009, o PSP Go definitivamente não caiu no gosto dos usuários. O produto simplesmente encalhou nas prateleiras. A principal razão seria o alto preço e o baixo custo-benefício do produto. Nas lojas norte-americanas o portátil é vendido a US$ 249.
O grande problema é que o PlayStation 3 custa por lá US$ 300. Ou seja, a diferença entre um console de última geração e um portátil renovado é de meros US$ 50. Embora pareça satisfeita com as vendas do console, os usuários mais tradicionalistas ainda não vem razão alguma para que ele exista.
Symbiam: um quase fracasso
O ano de 2010 tinha tudo para marcar o encerramento das atividades da Fundação Symbiam. A última versão de um dos sistemas móveis mais populares entre os consumidores ficou aquém do esperado e sua morte era dada como certa.
Entretanto a salvação veio aos 45 minutos do segundo tempo. A Nokia decidiu assumir por completo o desenvolvimento do Symbiam e prepara uma nova versão do sistema para o próximo ano. Porém, isso pode não significar a salvação do SO, já que ao mesmo tempo a Nokia deve lançar aparelhos com o Windows Phone 7.
Tony Hawk: Shred
A franquia Tony Hawk, um dos grandes sucessos do início da década, parecia ter atingido o seu pior momento com o lançamento de Tony Hawk: Ride, no final do ano passado. A ideia era recuperar todo o prestígio da série com Tony Hawk: Shred, um jogo cujo diferencial era a utilização de um shape para que o usuário fizesse as manobras.
O jogo foi lançado e o resultado foi desastroso. Péssimas críticas por parte da imprensa especializada, reclamações dos usuários e vendas baixíssimas conseguiram o que parecia impossível: empurrar a franquia Tony Hawk ainda mais para o fundo do poço.
All Points Bulletin: o game que ninguém jogou
Até mesmo a gigante das buscas é capaz de errar em suas apostas. Antes de ser lançado o Google Wave prometia revolucionar a maneira de se comunicar na web, integrando todas as redes sociais, ferramentas da Google e matando o email.
Para divulgar o serviço, a empresa adotou o mesmo conceito de exclusividade colocado em prática no lançamento do Orkut. Para ter acesso à ferramenta, era preciso ser convidado por outro usuário. Os primeiros convites eram disputados em diversas promoções e alguns usuários chegaram a comercializá-los em sites de compra e venda de produtos.
Entretanto, depois de lançado, o fracasso foi total. Pouca gente achou alguma utilidade no confuso serviço e aos poucos, o que era para ser uma grande ideia se converteu num retumbante fracasso. O adeus definitivo veio em agosto, quando a Google anunciou oficialmente o fim do desenvolvimento da plataforma.
Google Buzz
No mês de fevereiro, a Google apresentou ao mundo um serviço que prometia bater de frente com o Twitter. O Google Buzz pretendia integrar ao Gmail as mensagens instantâneas no estilo do microblog, permitindo ao usuário compartilhar fotos, links, textos e vídeos.
Com problemas no controle de privacidade, a ferramenta caiu em descrédito mesmo antes que as falhas fossem detectadas e sanadas. A integração com o fracassado Google Wave não colaborou para melhorar o desempenho do serviço, que caiu em desuso e se transformou em mais um fracasso da empresa no ano.
Nexus One
Dois meses depois do lançamento, o iPhone e o Milestone/Droid já haviam vendido um milhão de unidades cada. Já o Nexus One, no mesmo intervalo de tempo, vendeu apenas 135 mil unidades. Como se não bastasse o fraco lançamento, as vendas caíram significativamente nos meses seguintes.
Nem a limitação de venda do produto, disponível apenas online, e a entrada tardia da AT & T no mercado para comercializar o aparelho parecem ser desculpas. O iPad, por exemplo, também era vendido apenas online e a um preço mais alto e, ainda assim, foram comercializadas 152 mil unidades em seu primeiro final de semana.
Estima-se que hoje o Nexus One, que não é um aparelho ruim, venda em média 55 mil unidades por mês, número irrelevante no disputado mercado norte-americano de smartphones. Será que ele ainda vai durar por muito tempo no mercado?
Microsoft Kin
Durou apenas dois meses o período de vendas do Microsoft Kin, smartphone lançado pela Microsoft em abril e retirado de linha em junho. A decisão veio após a Microsoft mudar os planos e focar todos os seus esforços no lançamento do Windows Phone 7.
O Kin chegou a ser comercializado apenas no mercado norte-americano e o lançamento na Europa também foi cancelado. Destinado ao público jovem, o produto fez feio também nas lojas. Nos poucos dias que esteve à venda foram comercializadas apenas 500 unidades em todo os EUA.
Vírus no Twitter e no Orkut
O mês de setembro foi especialmente trágico para muitos usuários de redes sociais. No dia 6 cerca de 100 mil usuários foram afetados por um código malicioso adicionado à busca do microblog. A propagação começou com o falso anúncio de que Pelanza, integrante da banda Restart, havia sofrido um acidente.
Em seguida outra mensagem com um link para fotos da apresentadora Sabrina Sato nua contaminou vários usuários. A falha foi sanada apenas 12 horas depois de descoberta, mas foi o suficiente para causar pânico e fazer com que muita gente ficasse exposta.
Já no final do mês foi a vez dos usuários do Orkut sofrerem com o mesmo tipo de ataque. Dessa vez um recado infectado deixado na página de recados de milhares de usuários forçava com que fossem executados determinados códigos JavaScript pelo navegador.
Privacidade de usuários exposta no Facebook
A maior rede social do planeta, cuja história de nascimento ganhou um filme considerado um dos melhores do ano em 2010, enfrentou um problema sério no mês de setembro. As informações de conta de vários usuários foram expostas a partir de alguns aplicativos que transmitiam os dados para agências de publicidade e empresas de banco de dados.
A informação foi confirmada pelo Facebook que, mesmo corrigindo o problema, não retirou do ar os programas envolvidos, violando assim as suas próprias normas de privacidade. Games como FarmVille, Texas HoldEm Poker e FrontierVille foram apenas alguns dos aplicativos envolvidos no episódio.
Stuxnet
Descoberto em junho deste ano pela empresa bielorrussa VirusBlokAda, o Stuxnet é um worm do Windows capaz de espionar e reprogramar programas industriais. Ele foi escrito especialmente para atacar sistemas de supervisão e aquisição de dados.
Embora não se saiba exatamente quais foram os seus estragos, o aplicativo foi criado tendo como alvo provável a infraestrutura do Irã, que utiliza sistemas da Siemens para controle. Indonésia, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Malásia e Paquistão também estiveram em risco graças ao Stuxnet.
Ataque ao Google na China
No mês de janeiro, a Google ameaçou encerrar as suas atividades no país oriental após ser vítima de um ataque de hackers. Contas de ativistas de direitos humanos foram invadidas a pedido do governo chinês. O ataque foi feito a partir da exploração de uma falha no Internet Explorer.
Apesar de não confirmar a intenção dos ataques, a China ressaltou após o episódio que as empresas estrangeiras que quiserem se instalar por lá devem se submeter às suas leis. Os Estados Unidos apoiou a empresa na possível decisão de deixar o país.
Operando desde 2006 por lá, o Google detém apenas 30% do mercado chinês, que é composto por cerca de 350 milhões de usuários. Os lucros da empresa na China chegaram a US$ 300 milhões em 2009, percentual pequeno se comparado aos US$ 22 bilhões lucrados pela empresa no mesmo período.
Morte do LimeWire
Pouco mais de 10 anos após o lançamento da versão inicial do LimeWire, as gravadoras norte-americanas finalmente conseguiram alcançar o objetivo de acabar com o programa. No mês de outubro, o juiz norte-americano Kimba Wood decretou um embargo contra a companhia que opera o sistema de compartilhamento de arquivos, proibindo a realização de buscas, downloads, uploads e todas as demais funcionalidades incluídas no software.
Na prática, isso significou o fim de um dos mais populares compartilhadores P2P da história. Mesmo com todas essas dificuldades, a empresa responsável pelo LimeWire anunciou que já está desenvolvendo um novo programa, embora não tenha ficado claro se ele trabalhará através de assinaturas ou outro protocolo de compartilhamento.
PSP Go
Lançado em outubro de 2009, o PSP Go definitivamente não caiu no gosto dos usuários. O produto simplesmente encalhou nas prateleiras. A principal razão seria o alto preço e o baixo custo-benefício do produto. Nas lojas norte-americanas o portátil é vendido a US$ 249.
O grande problema é que o PlayStation 3 custa por lá US$ 300. Ou seja, a diferença entre um console de última geração e um portátil renovado é de meros US$ 50. Embora pareça satisfeita com as vendas do console, os usuários mais tradicionalistas ainda não vem razão alguma para que ele exista.
Symbiam: um quase fracasso
O ano de 2010 tinha tudo para marcar o encerramento das atividades da Fundação Symbiam. A última versão de um dos sistemas móveis mais populares entre os consumidores ficou aquém do esperado e sua morte era dada como certa.
Entretanto a salvação veio aos 45 minutos do segundo tempo. A Nokia decidiu assumir por completo o desenvolvimento do Symbiam e prepara uma nova versão do sistema para o próximo ano. Porém, isso pode não significar a salvação do SO, já que ao mesmo tempo a Nokia deve lançar aparelhos com o Windows Phone 7.
Tony Hawk: Shred
A franquia Tony Hawk, um dos grandes sucessos do início da década, parecia ter atingido o seu pior momento com o lançamento de Tony Hawk: Ride, no final do ano passado. A ideia era recuperar todo o prestígio da série com Tony Hawk: Shred, um jogo cujo diferencial era a utilização de um shape para que o usuário fizesse as manobras.
O jogo foi lançado e o resultado foi desastroso. Péssimas críticas por parte da imprensa especializada, reclamações dos usuários e vendas baixíssimas conseguiram o que parecia impossível: empurrar a franquia Tony Hawk ainda mais para o fundo do poço.
All Points Bulletin: o game que ninguém jogou
No dia 29 de junho foi lançado o MMO All Points Bulletin. A proposta era a de mostrar ao mundo mais um jogo no melhor estilo Grand Theft Auto. Com gráficos de boa qualidade, hype na internet e a mente de David Jones, um dos criadores de GTA, por trás do projeto o jogo tinha tudo para ser um sucesso, certo?
Porém, menos de dois meses após o seu lançamento, os desenvolvedores anunciavam o fim da investida e o desligamento dos servidores. Assim, o game pode ser considerado como o maior fracasso da história do gênero.
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