Hoje o meio mais popular de assistir filmes em mídias físicas é usar um DVD que tem no máximo 9GB de capacidade em dupla camada. Um disco mono camada tem apenas 4,7GB. Apesar disso, a Sony e seu Blu-ray ganharam a briga contra o HDDVD, mas isso não foi o suficiente para que o convencional DVD jogasse a toalha e pendurasse as chuteiras.
A vingança está em estágio inicial de desenvolvimento, mas já tem um futuro brilhante pela frente. Os japoneses criaram um DVD que tem 1000 vezes a capacidade de um disco Blu-ray que suportam no máximo 50GB. O melhor é que esse novo DVD requer um centésimo do custo dos discos de hoje para ser fabricado. São 25 terabytes de capacidade ou 25 mil gigabytes de dados num único disco.
A mágica está em usar um material variante do dióxido de titânio que conduz ou não eletricidade dependendo da exposição à luz do composto, fazendo nascer essa maravilha que é bem maior até que os mais espaçosos HDs mecânicos disponíveis hoje. Porém ainda não se sabe ao certo se seu reprodutor de DVD atual será compatível com o novo produto pois pode ser necessário um novo hardware para ler partículas tão minúsculas de dados.
Pense na infinidade de usos que serão possíveis. Armazenar uma infinidade de músicas, filmes, fotos, arquivos, jogos… Filmes poderão ser lançados em altíssimas resoluções, sem falar na altíssima definição que será possível comercializar sem pesar no bolso do cliente, já que o custo de fabricação é bem menor. Os maníacos por jogos poderão contar com texturas de excelente qualidade, além de jogos mais bem feitos e definidos sem se preocupar com espaço.
Como este novo lançamento ainda está em fase de desenvolvimento, vai demorar alguns anos para que ele seja lançado. Quem sabe ele use um nome diferente em vez de ser chamado novamente de DVD, ou poderá ser o primeiro downgrade da história da informática. Daqui para lá, as mídias em alta definição poderão se tornar padrão, o acesso a internet poderá popularizar altas velocidades e resoluções ainda maiores de imagem serão lançadas para poder usar todo o potencial desta novidade.
Hoje muita gente tem HDs de 2TB ou mais, porém eles não estão cheios, então uma mídia de 25TB para o usuário comum de hoje seria desperdício para a maioria. Fora que seria necessário um belo buffer para a reprodução de mídias visuais na definição máxima que poderia ser armazenada nessas mídias.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Otimo post, parabens pelo blog.
Obrigado xD
vlw Riik, acho bem possível o desenvolvimento de um "super leitor", talvez da mesma empresa, afinal se estão desenvolvendo uma mídia dessas, já devem saber onde rodar ela.
Ótimo post!
Seria o futuro da programação e dos PCs com memórias IMENSAS e tamanho portátil!
Postar um comentário